viernes, 11 de febrero de 2011

RECURSOS ARGUMENTATIVOS

Recursos argumentativos

(TEXTO DO CURSO DE HISTORIA – UNIMES)
Dizem que opinião não se discute. Até certo ponto, isso é
verdade, já que é direito de todos ter e externar um ponto
de vista. No entanto, os argumentos que sustentam uma
opinião podem ser discutidos, questionados. Por isso, ao elaborarmos uma
dissertação argumentativa, na qual procuramos demonstrar a validade de
um ponto de vista ou defender uma tese sobre determinado tema, é necessário
que a argumentação esteja bem estruturada, tanto na escolha
pertinente dos fatores que justificam a opinião dada quanto no raciocínio e
na linguagem que os apresentam. É importante que os argumentos escolhidos
harmonizem-se com a totalidade do texto, garantindo sua coerência
e evitando possíveis refutações de um leitor crítico.
O conhecimento de alguns dos principais procedimentos argumentativos
pode ser, portanto, muito útil no momento em que produzimos um texto
dissertativo, em especial o dissertativo-argumentativo.

Em vários campos do conhecimento, existem “verdades” que não são
questionadas. Por exemplo, você questionaria a seguinte proposição:
A=B; B=C; portanto A=C? Creio que não. Mas não é só nas ciências
exatas que existe esse tipo de afirmação. Há certas proposições com as
quais todos concordam, como: Toda criança precisa estar bem alimentada
para conseguir um bom desempenho escolar. Ou ainda: A educação é fundamental para o desenvolvimento de um país. Quando lançamos mão de
afirmações desse tipo com o objetivo de justificar nossa opinião, estamos
usando um argumento de valor universal, isto é, argumentos baseados
no consenso. Portanto, além de relevantes e adequados, não admitem
emoções, preconceitos, crenças (marcas de subjetividade) nem lugares comuns.

O argumento de prova concreta, por sua vez, é aquele que se sustenta
em fatos de conhecimento geral, dados, estatísticas, leis. Todas essas
informações, quando utilizadas em um texto argumentativo, devem ser
exatas, com respaldo na realidade. Além disso, é preciso interpretá-las
com atenção para ficar clara a sua pertinência e para não se tirar delas
inferências ou generalizações descabidas.

Às vezes, quando defendemos uma idéia, procuramos conhecer o que especialistas no tema já disseram. Então, fazemos citações diretas ou in98
diretas desses autores. Nesse caso, estamos usando um argumento de
autoridade – aquele cuja base de sustentação está no pensamento alheio.

A citação de autores renomados, de autoridades em determinado assunto,
é positiva na medida em que revela um produtor de texto não só bem informado mas também capaz de relacionar seu próprio pensamento com o de
outra pessoa, encontrando neles ponto de contato. No entanto, é preciso
que a citação seja realmente adequada e bem aproveitada no contexto do
trabalho – ela não substitui a argumentação pessoal do produtor do texto.
A maioria dos autores que estudaram (e escreveram sobre) a argumentação
arrolam ainda outros argumentos, entre eles o da competência lingüística
e o do raciocínio lógico.

Em princípio, tanto o raciocínio lógico quanto a competência lingüística
devem estar presentes em qualquer tipo de texto (seja ele argumentativo
ou não). Ambos passam a ser recursos argumentativos quando existe,
evidentemente, essa intenção.

jueves, 10 de febrero de 2011

LA DÉMONSTRATION ÉVANGÉLIQUE D'EUSÈBE DE CÉSARÉE

La Démonstration évangélique d'Eusèbe de Césarée

La Démonstration évangélique est la seconde partie d’un grand diptyque apologétique composé par Eusèbe de Césarée (v. 265 – 339/340). Bien que ce diptyque constitue l’apologie chrétienne la plus longue de l’Antiquité, il n’a jamais fait l’objet d’une étude détaillée. La Démonstration évangélique est à la fois un écrit de polémique contre le judaïsme, un prolongement de la polémique antipaïenne ouverte dans la première partie de l’apologie (la Préparation évangélique) et surtout le point culminant d’une œuvre organique qu’Eusèbe conçoit comme une exposition de la doctrine chrétienne. Cette étude précise la place de la Démonstration évangélique dans les traditions antijuive et antipaïenne de l’Antiquité à travers une analyse approfondie de son contexte polémique et de son argumentation.











Eusèbe innove par son projet de composer une apologie savante. À cette fin, il adapte à la polémique les méthodes et les commentaires de son maître spirituel Origène. La Démonstration évangélique est donc une œuvre originale située à mi-chemin entre la polémique et la recherche, dont l’influence est perceptible chez plusieurs polémistes postérieurs.

SOURCE:
http://www.brepols.net/Pages/ShowProduct.aspx?prod_id=IS-9782851212337-1